"Conversamos no sábado (7) com o presidente da Federação Italiana, e ele me informou que serei demitido do meu cargo de técnico da seleção", declarou Spalletti em entrevista coletiva.
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"Isso me deixa chateado. Tendo em conta a relação entre ambos, eu não tinha nenhuma intenção de abandonar. Sobretudo quando as coisas estão mal, prefiro seguir e fazer meu trabalho", ressaltou o técnico. "Isso é uma demissão e tenho que aceitar."
Spalletti comandou a Itália em 23 jogos, com 11 vitórias, 6 empates e 6 derrotas. A Azzurra foi eliminada pela Suíça nas oitavas de final da Eurocopa 2004 e caiu para a Alemanha nas quartas da Liga das Nações 2024/25.
O anúncio de Spalletti contrasta com declarações de horas antes do próprio presidente da Federação Italiana (FIGC), Gabriele Gravina. O mandatário afirmou seguir acreditando "na equipe e neste projeto" de Spalletti, apesar da derrota para a Noruega, que já deixou a Itália em situação complicada nas Eliminatórias.
"Estaremos na próxima Copa do Mundo, ainda restam muitos jogos", disse Gravina, que classificou Spalletti como alguém "extraordinário" e "nobre", que está sendo alvo de "ataques que não merece" por parte da imprensa.

O presidente da FIGC, porém, classificou como "inaceitável" a derrota em Oslo. A Itália sofreu três gols ainda no primeiro tempo e não viu a cor da bola contra os noruegueses.
"Se ele ou eu somos responsáveis por algo, talvez seja por não ter conseguido fazer os jogadores entenderem o que é o orgulho de vestir a camisa da Azzurra", acrescentou.